Planos de saúde encolhendo é OPORTUNIDADE para os médicos!
- Paola Gouvêa de Miranda
- 5 de mar. de 2020
- 3 min de leitura

Mesmo com recuperação do mercado de trabalho, planos de saúde continuam encolhendo.
Isso é ruim? Na minha opinião para você, médico, não é. Para o usuário final sim, sem dúvida, mas você pode aproveitar essa oportunidade e mudar essa história! Tem gente empregada sem plano de saúde! E esse número só vai aumentar.
Abaixo um trecho da matéria publicada no Correio Brasiliense em 25/02/2020.
Há um clima de inconformismo das operadoras de planos de saúde com os mais recentes dados sobre o número de usuários do sistema. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor voltou a ficar no vermelho em 2019. Ou seja, perdeu mais clientes. Foi o quinto ano seguido de queda.
Pelos dados da ANS, 2019 terminou com 47,039 milhões de planos ativos, com recuo de 0,12% ante o ano anterior. Para as operadoras, mesmo pequena, a queda incomodou, pois mostra que algo está errado no setor. Não custa lembrar que, no Distrito Federal, o encolhimento foi bem maior: de 1%.
Segundo as operadoras associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representam 40% do mercado, o resultado mostrado pela ANS é indicativo de que, ao contrário do que vinha ocorrendo, o mercado de trabalho, que foi positivo no ano passado, não será motor da recuperação da saúde suplementar.
Em 2019, foram geradas, por exemplo, 16,2 mil vagas no Distrito Federal, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), enquanto o setor de saúde suplementar perdeu 9,3 mil beneficiários na capital do país.
“Fica claro que, para ampliar o acesso aos planos, será preciso mexer na oferta, abrindo mais opções para os usuários contratarem”, avalia Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde. A entidade defende a flexibilização de regras, com planos mais adequados às necessidades de cada um.
Segundo várias empresas, está pesado manter os planos de saúde de seus empregados. Em muitos casos, essa já é a segunda despesa do orçamento, atrás apenas as folhas de salário. Para reverter esse quadro, é preciso rediscutir o setor de saúde suplementar. O Congresso não poderá se furtar dessa missão.
O pico do mercado de planos de saúde foi 2014, quando o setor contabilizou 50,5 milhões de beneficiários. Naquele período, o desemprego no Brasil estava abaixo de 5%. Em 2015, o país mergulhou na recessão e as demissões dispararam.
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Tem gente empregada sem plano de saúde! E esse número só vai aumentar.
Essas pessoas não vão para o SUS! Elas podem ir para o seu consultório.
Como? Explico abaixo.
Olhe esse trecho da matéria: “Fica claro que, para ampliar o acesso aos planos, será preciso mexer na oferta, abrindo mais opções para os usuários contratarem”, avalia Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde.
Não esperem eles, os representantes das operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, como a FenaSaúde, “mexerem” nas ofertas. Mexa você agora, já, no seu consultório. Aliás, “eles” não estão nem aí para você, médico. Eles querem que você trabalhe cada vez mais, ganhando cada vez menos e, se possível, que se torne um "assalariado" deles.
Vamos voltar para o seu consultório que é o meu objetivo.
Se você precificar corretamente seus serviços, descobrirá que alguns deles podem ser oferecidos com valores reduzidos apenas para pacientes particulares.
É a maior oportunidade, desde o início da consolidação do mercado da saúde suplementar no Brasil mas, como todo oportunidade, passa.
O que eu faria hoje se fosse você:
1) calcularia com exatidão o resultado (positivo ou negativo) de cada serviço oferecido, em cada convênio incluindo, por óbvio, os particulares; dessa forma você identifica quais serviços particulares pode oferecer a preços mais baixos, mas muito superiores aos pagos pelos convênios.
Para isso você precisa de informações fidedignas disponíveis. ATENÇÃO: se você usar dados ruim, terá um resultado ruim!
2) traçaria uma estratégia de comunicação para atrair esse potencial paciente para dentro da sua clínica - aquele paciente que quer e pode consumir seus serviços particulares.
3) criaria indicadores para medir o resultado dessas ações e poder ir corrigindo as rotas, bem como os objetivos de crescimento.
Não fique parado, olhando o que está acontecendo no mercado sem fazer nada!
Você tem uma oportunidade enorme agora, já. Não deixe ela passar.
Abra os olhos para a gestão da sua clínica!
Abraço, Paola Gouvêa de Miranda www.paolagm.com
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